segunda-feira, 5 de setembro de 2011

DICA DE LIVRO: Pollyanna & Pollyanna Moça



Esse ano, esta sendo para mim de muito aprendizado, pois como alguns amigos meus sabem estou fazendo cursinho pré-vestibular. Pois bem estou lendo pra caramba, li desde Machado de Assis a Vinicius de Moraes. Mas os livros da minha vida sempre serão Pollyanna e Pollyanna Moça mudou minha vida!!

Obrigada a Professora Clara Cristina da 4ª série G por me apresernta esse livro que li muito até doa-lo para uma amiga que por incrivel que pareçAa é identica a Pollyanna

Espero que gostem e praticam o "jogo do contente"
Beijos!!!!!!!!!!! Paty Flag



Resenha de Pollyanna



Provavelmente quem ler a sinopse desta obra pensará de imediato que é um livro de auto-ajuda disfarçado. Devo dizer que seu pensamento não estará completamente errado, mas não é por isso que Pollyanna não será um livro bom. Eu, particularmente, não aprecio muito o gênero “auto-ajuda”, mas esse livro me foi tão bem recomendado que eu fiquei louca de vontade para lê-lo o mais breve possível e não me decepcionei. Por quê? Porque Eleanor H. Porter consegue fazer tudo fluir de forma tão delicada e adorável que isso não incomoda. É impossível não se identificar pelo menos um pouco com algum personagem, seja ele qual for.

A história se inicia na casa de Miss Polly Harrington, tia de Pollyanna, e logo podemos perceber a personalidade ríspida da personagem. Também podemos notar Nancy, a bondosa empregada que não gosta muito das atitudes da patroa e definitivamente desaprova a forma como ela trata a sobrinha. Porém, Pollyanna não reclama da frieza ou distância da tia e chega até a repreender Nancy por ficar irritada em seu lugar. A menina se mostra cada vez mais uma criança peculiar, sempre sorridente e positiva, vendo sempre (com ênfase no sempre) o lado bom das coisas, mesmo que pareça impossível haver um lado bom – acredite ou não – Pollyanna encontra algo para ficar contente, até porque esse é o nome do seu jogo.

Esse fabuloso jogo denominado “Jogo do Contente” que Pollyanna aprendeu com seu pai acaba contagiando a todos e mudando suas vidas. É claro que às vezes sentimos vontade de sacudir Pollyanna e dizer-lhe que ela pode ficar irritada e triste. Mas talvez isso seja apenas um lado nosso que não consegue se conformar com tudo que acontece em nossas vidas. Pollyanna consegue e tira proveito disso, ela consegue ser feliz com praticamente nada enquanto nós queremos ter tudo e nos arrasamos quando não conseguimos. Mas não pensem que Pollyanna será ‘só sorrisos’ ao longo livro, em certo momento, seu otimismo é posto à prova e Pollyanna chega a praticamente perder suas esperanças, fato que comove toda a cidade.

O livro possui uma escrita agradável para os que estão iniciando nesse mundo mágico da literatura. Pollyanna não é escrito de modo tão poético, mas o enredo por si só é a mais pura poesia.

Porém, não vou me prolongar mais neste assunto para não cometer um pecado no mundo das histórias chamado “Spoiler”. Enfim, vale ressaltar que as transformações dos personagens são fantásticas, Pollyanna conseguiu – aos poucos – mudar o ambiente em que ela vivia através de pequenos gestos que atualmente dispensamos por “não termos tempo”. E é isso que torna o livro tão interessante no final de tudo. Não é somente pelos seus pensamentos positivos que proporciona esperança aos mais aflitos, mas também porque Pollyanna – de certa forma – parecia se importar com todos, conversando e contando a eles sobre seu fabuloso jogo. Oferecendo sua amizade a qualquer um, precisassem dela ou não. Hoje, com a globalização, o céu é o limite, porém, muitos de nós ainda nos sentimos solitários e nos trancamos em nossos mundos, ignorando o próximo que talvez esteja precisando de mais de nós até mais que nós mesmos. Entretanto a maioria de nós ainda é egoísta demais para notar a necessidade do outro.
Altruísmo, valor da amizade, positivismo e gratidão são coisas difíceis de ver e compreender atualmente.
Contudo, o livro “Pollyanna” consegue transmitir um pouco disso tudo para o leitor.

Acredito que muitos de nós seríamos muito mais felizes se fizéssemos o “Jogo do contente” todos os dias e, de certa forma, é isso que o livro mostra. Pollyanna encontra vários tipos de pessoas durante o livro, sempre disposta a apenas sorri-lhes para alegrar seus dias. Afinal quantos dias e quantas pessoas poderiam ser salvos se alguém apenas lhe sorrisse e lhe desejasse um “bom dia”? O livro é um clássico maravilhoso e deveria ser uma leitura indispensável para todos. Assim como me foi recomendado, recomendo também para todos de todas as idades.










Resenha Pollyanna Moça



O livro Pollyanna fez tanto sucesso que Eleanor lançou uma sequência, Pollyanna Moça, em 1915. Nesse novo livro, Pollyanna se transformou em uma encantadora jovem, amada por todos os que com ela aprenderam o famoso "Jogo do Contente". Sua fama de pessoa especial vai além dos limites de Beldingsville, a cidadezinha onde vive com Tia Polly. Pollyanna recebe um convite especial para passar uma temporada em Boston. Alguém de lá precisa muito dela... Mas ela não irá apenas conquistar novas amizades, irá também encontrar o amor e com ele as dúvidas e emoções de todos os apaixonados.
O livro foi marcante, não somente por ter sido o primeiro dos clássicos da literatura que eu li, mas pelos ensinamentos implícitos. No começo, me irritava a mania de não se irritar da protagonista, eu pensava “caramba, essa menina só pode ser retardada, não tem como uma pessoa viver contente”. Irritou tanto ela falar do jogo do contente, que eu queria continuar lendo, só para ver até onde ela agüentaria jogar. No momento em que ela pára de jogar, me arrependi e torci para ela voltar logo ao seu jogo do contente. Porque, na verdade, esse jogo mostra o que há de melhor no ser humano. É uma leitura cativante, que mostra como uma criança determinada e seu jogo infantil podem fazer bem a mais carrancuda das pessoas

2 comentários:

  1. estou lendo Pollyanna ( MUITO BOM ) e espero q Pollyanna moça seja de igual qualidade ou melhor !!!!


    bjxx -- iasmin ias --

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